quinta-feira, 28 de abril de 2011

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 No sinaleiro o sinal era vermelho, então você apenas me beijo. 

Quase perfeito.

Lá estava você, pele bronzeada, sorriso encantador.Tão encantador, que ao te ver sorrir automaticamente meu sorriso se formaria em minha face também. Você era de uma magia diferente, me envolvia em um tipo de atmosfera familiar, em um lugar tão estranho para mim. Me puxava em uma abraço mais apertado que de costume. A sensação me fazia lembrar de casa. Pois de uma forma tão estranha, ali naquele teu abraço tranqüilo e caloroso, sentia segurança. A noite de sexta-feira. O seu olhar brilhante, e as bobagens que falávamos. Talvez tão inocentes, que não tenha nem ao menos feito sentido. Enfim, depois de tanto tempo um a desejar o outro. Ali estávamos nós e a nossa chance. O primeiro beijo, que de sua habilidade suave e delicada, me fez de leve tirar os pés do chão. Sinceramente, não foi perfeito. Foi quase perfeito, e eu prefiro assim. A perfeição vem rápido e vai rápido também. E você? Bom, você apenas permaneceu aqui, ao meu lado, do jeito que  achei que seria. Sempre me disseram que o amor vem tranqüilamente, bate em sua porta e quando menos você espera ele invade, e invade todos os lugares habitáveis. Você povoou meu coração. E quando achei que não me apaixonaria mais, você me fez ser apaixonada por você, trazendo a clareza e a calmaria para minha alma. E eu quis. Quis me entregar a você. E sei que essa foi a decisão mais certa que já tomei em toda minha vida.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Saudade sinônimo de furacão.

Sinto-me vulnerável, e essa com certeza não é a primeira e nem será a ultima. Olhei pela janela aquele furacão. Sabia que não estava muito longe de mim, que logo me atingiria. Eu tinha você, não aqui comigo, não no presente. Mas tinha você. No meu passado, nas minhas lembranças, e sim nos meus pensamentos nesse momento. Era o bastante. Pelo menos nesse instante era. Você foi um vislumbre, uma estrela que passou pelo meu céu, e se pôs no horizonte, para que cada pôr-do-sol me pudesse trazer você. Foi um raio antes da chuva. Um relâmpago, que clareou a escuridão. Foi o meu sol que aqueceu minha pele nas tardes frias. Foi o vento que me arrepiava. E realmente você foi a grande parte desse furacão. Deu inicio depois da despedida. Depois do adeus. Não, não me diga que foi um adeus. Pois ainda preciso de você. Assim como meus olhos precisam te olhar, assim como meu abraço precisa sentir seu calor e assim como meu coração precisa sentir seu amor. Preciso tanto de você, que ao escrever essa parte, devo parar para respirar. Espere um segundo... Eu queria que você estivesse aqui, pra poder ouvir o pulsar no meu peito. Pra eu poder tentar dizer o que sinto. Mesmo que tentar seja inútil. Eu só queria fechar os olhos – como sempre faço. Estender minha mão para frente e esperançosamente te tocar, e não simplesmente tocar o nada, como sempre vem acontecendo ultimamente. Queria seu sorrio, bem junto ao meu, para que pudessem se tornar um só. Precisaria de mais de uma semana pra te gravar de novo em mim. Mais de anos para que pudesse matar este desejo de você. Mas eu estou aqui e você esta ai. Tão distante. E isso não impediu que o furacão entrasse. Que me invadisse, que bagunçasse todos os cômodos da casa, que tirasse tudo do lugar, que levasse o telhado e que não me deixa-se mais inteira. Sim, isso foi mesmo a saudade. Saudade sua. Saudade nossa. Saudade que parece mais como um vento forte, que leva a força e me faz querer cair agora em lágrimas ao chão. Embriaguei-me tanto de você, que fui devorada, sem ao menos perceber pela dor da saudade. Mas ainda lembro. Lembro de todos os detalhes, com quase que nitidez e só assim com o tempo encontro a calma. Às vezes é insuportável a dor que me causa pensar em você, mas é só assim que encontro um pouco de paz. É só assim para ainda perceber que eu ainda sinto mais saudades de como eu era, quando estava com você.

O pulsar.

Ele continuou a me fitar de tão perto, com seus olhos negros e brilhantes - que brilhavam mais que as estrelas que cobria o céu. Sua mão fria, pegou de leve a minha e a posicionou junto de sei peito, pressionando-a, para que eu sentisse o pulsar do seu coração. Logo após, um suspiro. E então ele disse: ' Está sentindo isso? Eu nunca senti meu coração bater tão forte por uma pessoa. Ele só bate assim por você. ' E então ele me beijo, depois disso, eu apenas sorri, porque simplesmente estava deslumbrada demais com a magia, para encontrar palavras que estressasse tão bem o que eu sentia naquele momento. Porque é verdade amor, meu coração também bateu igual ao seu. 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O torpor, o horror e a dor.

Você já se sentiu tão vazia, a ponto de achar que esta oca por dentro? Já se sentiu tão sozinha, que pensou não ter ninguém que há amasse? Já se sentiu tão perdida, que parecia estar em um deserto? Bem vindo então ao meu mundo. O mundo onde eu não me encaixo. O mundo onde estou sempre a deriva de alguma coisa. O mundo onde a dor não é passageira, e quando a dor se vai, é quase que um milagre. Eu estive assim. Perdida. Descreste do futuro. Insegura pelo amanhã. Porque quando acordo bem, eu simplesmente não queria que esse dia se fosse, que não se perdesse. Porque minha realidade é muito simples: Os dias não são todos iguais. E isso tem seu lado bom, e ruim também. Vivo todos dos dias de cada vez. As vezes esvaindo os meus limites e minhas forças. Experimento do torpor que a cada dia me esmaga mais. É um processo degradável. Do qual não me deixa alternativas a não ser me abraças, para que eu não desmorone. E eu não sei explicar, da onde surgiu o torpor o horror e tanta dor. Só sei que me sinto menos eu. Só sei que tudo isso, me faz querer tirar férias de mim mesma. É já não sei como voltar a ser inteira outra vez. E me pergunto, será que isso se tornou algo impossível?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Versos.

Se você se perder
Eu posso te achar
Onde ninguém pode te encontrar
Além das estrelas eu posso te levar

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Outros momentos.

A madrugada já se estendia. Mas nós continuávamos lá, como se o frio não tivesse impacto nenhum sobre nossa pele. De leve ele me envolvia em mais um daqueles abraços que parecia me derreter e ao mesmo tempo me deixar inteira. Meus braços, envolta de seu pescoço me deixavam mais perto de seu rosto, facilitando que seu perfume me deixasse mais enfeitiçada. Estava ciente de que aqueles momentos tão cobertos de magia poderiam ser meus pesadelos depois que eu tivesse de deixar tudo. E mesmo assim, nada disso me impediu de gostar menos ou de desejar menos que tudo aquilo acontecesse, naquele lugar, naquela hora e com ele. Senti um impulso de arrepios quando suas mãos gélidas se posicionaram em meu rosto. 
Surpreendeu-me por agora estar me olhando tão profundamente, como se quisesse me falar alguma coisa, como se quisesse me faz sentir o que ele estava sentindo. Segurava meu rosto com uma delicadeza e ao mesmo tempo com força. Eu esperei atentamente enquanto recuperava o ar. O único jeito era retribuindo o olhar. Até que sua voz fez cócegas em meus ouvidos. Ele chamou meu nome, e havia urgência em suas palavras. Só pude perceber o que ele teria dito há segundos atrás, quando minha consciência, repedidas vezes me lembrou.   ‘ Bruna eu estou completamente apaixonado por você, e agora eu posso dizer completo. ‘ E Foi o bastante. O bastante para que agora eu encontrasse toda arrepiada e tremendo, mas não de frio. Talvez tenha sido apenas de emoção. Ele parado ali bem na minha frente, tão perfeito e tão meu. Só assim poderia ver que eu estava completamente apaixonada também. E isso tomara um lugar espaçoso dentro de mim. Nada se apagou e nada ficou para trás. Só meus sentimentos que mudaram desde aquele dia. Agora eu estou completamente morrendo de amores por ele. E isso já era de se esperar.   

sábado, 2 de abril de 2011

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eu estou aqui sem você baby, 
mas você continua em minha mente solitária, 
eu penso em você baby e sonho com você todo o tempo. 
eu estou aqui sem você, baby. 
mas você continua comigo nos meus sonhos 
e hoje a noite só existe você e eu