Acordar com o despertador e ouvir logo apos o canto dos pássaros, olhar pela janela e ver o sol brilhando fraco, dando cor ao azul celeste e imenso, na rua as pequenas poças da chuva que cai na madrugada perturbadora dos sonhos dos homens, no silêncio profundo das mentes que descansam. Um, dos, três passos, tênis sujos com barro e mil pensamentos, mil perguntas e mil explicações. Mais um dia de tristeza para muitos, mais um dia inesquecível e feliz para outros. Muitos no vácuo, muitos sem tentar ver a beleza com outros olhos, e outra parte do mundo enxergando beleza e fantasia demais. Um mundo de cores, que espalha energia, de pessoas que procuram a chuva divina para limpar suas almas impuras, que muitas vezes não percebem que a cura esta em coisas simples do seu dia-a-dia. Perdidos em uma floresta, com seus perigos e feras que nunca estão satisfeitas, que querem engolir-te por inteiro, querem comer seus sonhos, querem preencher seus estômagos que só sabem saborear inveja. Luz para quem esta na escuridão, e mãos que querem te puxar cada vez mais para o chão. Sem respostas, pois o cansado nos deixa parar, e já é hora de parar, para beber da chuva divina que limpa almas cansadas e sobrecarregadas, que levam magoas. Os pesadelos perturbadores da noite passado, são os mesmos que eu vejo quando acordo e piso na lama sem querer lá fora, deixo minhas pegadas no barro, e o barro suja com impurezas o que protege meus pés. No fim não é o peso da mochila em minhas costas que me faz querer cair e sim as feras da floresta que querem tirar meu viver, mas sabe, eu acho que tenho um amuleto contra inveja e falsidade, Deus. Por isso eu não caio, não no barro, pois eu não estou sujo como você.
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