domingo, 9 de maio de 2010

mais uma vez fugi do teu olhar.

Caminhar sem você tem sido difícil, tentar ser alguém forte, esta apenas me despedaçando. Continuar? Continuar me cansa, eu estou sufocada com a sua ausência, mas eu não posso simplesmente te olhar e fingir estar tudo bem, minha fraqueza vai longe demais, fico escondida demais, quando meus olhos te vêem, eu quero você. Você enxerga? Enxerga o que não consigo falar? Não posso respirar com tantos nós em minha garganta. Você me olha, e tudo parece desmoronar. Cadê aqueles dias em que eu pensei não te amar? Tento não chorar, tenho só observar de longe, o que um dia foi meu. Mas se eu te der as costas agora, você ira se importar? Cadê aquele amor, que você disse que sentia? Cadê aquela coragem, aquela nossa energia? Você só vai me querer, quando for tarde demais, então tudo seja como um grande vazio, em um inverno, que traz nostalgia do que um dia foi um romance que achávamos ser uma simples aventura. Eu penso assim agora, vou pensar amanha, e talvez daqui uma semana, mas e você, quando é que vai pensar o mesmo? Eu pedi tanto por respostas, e acabei no mesmo buraco, mergulhada na mesma solidão, procurando você no meio da escuridão. Cadê a sua mão? Talvez a única maneira, seja essa de fugir do seu olhar. Prefiro me calar. Prefiro não correr o risco de voltar menor do que já estou agora. E o teu silencio me cala, é a prova, de que você nunca ira mudar. A solidão só vai aumentar, mas eu vou continuar, vou te dar as costas, quando ainda não existir forças o bastante pra enfrentar a verdade sobre mim, porque você ainda vive, ainda vive em mim.

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