Despedidas nunca foram tão dolorosas como naquele fim de tarde. Eu que sempre estava em paz com minhas sextas-feiras, agora me encontrava perturbada por ter que te deixar ir mais cedo. Foi loucura eu sei, mas quem de nós imaginaria que estaríamos completamente apaixonados um pelo outro até o fim daquela noite? E lá estávamos nós, eu e você, dois desesperados por nós, duas pessoas entorpecidas pela dor da despedida. Inseguros, pensando talvez que aquela poderia ser a nossa ultima vez. Nosso ultimo beijo. Nosso ultimo abraço caloroso. Terminava ali? Não, claro que não. Ainda lembro com nitidez de como meus braços se comportavam juntos dos teus ombros e ali também deitava minha cabeça. Um, dois, três minutos sem nos desgrudar e sem falar nenhuma palavra, o único som que ouvíamos era nossos corações que batiam juntos, e aqueles suspiros frenéticos incontroláveis, que anunciavam a hora que mais temíamos. ‘ Embora ‘ odeio essa palavra, porque quando alguém de nós a falava sentia algo queimar minha garganta, por segundos achava que poderia desmaiar depois a queimação parava na frase seguinte: não consigo te deixar. Então nós apenas continuávamos lá, um olhando para o outro, como se nada mais importasse, como se não existisse hora para chegar em casa, como se não houvesse nenhum compromisso que nos impedia de ficar ali olhando um pouco mais as estrelas. ‘ Tempo, me de mais 5 minutos, para que eu posso eternizar todas as curvas, sombras, defeitos e perfeições de seu rosto, mais alguns minutos para gravar sua voz, seu carinho e calor. ‘ Meus pensamentos – mais pareciam desejos – me deixavam surdos de um eco deprimente. Estávamos sem tempo, só lhe faltaram às palavras mais lindas, as mais significativas, quais não esqueço. No meio de abraços um sussurro. ‘ Eu vou, mas eu volto. ‘ Aqui fecho os olhos e imagino sua voz, quase que com angustia. ‘ Promete? ‘ e estava feito. Depois disso, só conseguimos dizer até amanhã. Depois disso ele ainda tirou um pedaço de mim, levou, e eu quis que ele levasse. Hoje faz três semanas desde essa despedida, e eu ainda me encontro lá. No mesmo lugar, com a mesma angustia, e ainda preciso dizer. Prometo... Prometo que volto pra você, volto pra nós.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Vai eu. Vai você. Fica saudade.
Despedidas nunca foram tão dolorosas como naquele fim de tarde. Eu que sempre estava em paz com minhas sextas-feiras, agora me encontrava perturbada por ter que te deixar ir mais cedo. Foi loucura eu sei, mas quem de nós imaginaria que estaríamos completamente apaixonados um pelo outro até o fim daquela noite? E lá estávamos nós, eu e você, dois desesperados por nós, duas pessoas entorpecidas pela dor da despedida. Inseguros, pensando talvez que aquela poderia ser a nossa ultima vez. Nosso ultimo beijo. Nosso ultimo abraço caloroso. Terminava ali? Não, claro que não. Ainda lembro com nitidez de como meus braços se comportavam juntos dos teus ombros e ali também deitava minha cabeça. Um, dois, três minutos sem nos desgrudar e sem falar nenhuma palavra, o único som que ouvíamos era nossos corações que batiam juntos, e aqueles suspiros frenéticos incontroláveis, que anunciavam a hora que mais temíamos. ‘ Embora ‘ odeio essa palavra, porque quando alguém de nós a falava sentia algo queimar minha garganta, por segundos achava que poderia desmaiar depois a queimação parava na frase seguinte: não consigo te deixar. Então nós apenas continuávamos lá, um olhando para o outro, como se nada mais importasse, como se não existisse hora para chegar em casa, como se não houvesse nenhum compromisso que nos impedia de ficar ali olhando um pouco mais as estrelas. ‘ Tempo, me de mais 5 minutos, para que eu posso eternizar todas as curvas, sombras, defeitos e perfeições de seu rosto, mais alguns minutos para gravar sua voz, seu carinho e calor. ‘ Meus pensamentos – mais pareciam desejos – me deixavam surdos de um eco deprimente. Estávamos sem tempo, só lhe faltaram às palavras mais lindas, as mais significativas, quais não esqueço. No meio de abraços um sussurro. ‘ Eu vou, mas eu volto. ‘ Aqui fecho os olhos e imagino sua voz, quase que com angustia. ‘ Promete? ‘ e estava feito. Depois disso, só conseguimos dizer até amanhã. Depois disso ele ainda tirou um pedaço de mim, levou, e eu quis que ele levasse. Hoje faz três semanas desde essa despedida, e eu ainda me encontro lá. No mesmo lugar, com a mesma angustia, e ainda preciso dizer. Prometo... Prometo que volto pra você, volto pra nós.
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